A primeira estimativa da safra brasileira de café para 2025 aponta para uma produção de 51,8 milhões de sacas, uma queda de 4,4% em relação à safra anterior. A redução é atribuída ao ciclo de baixa bienalidade e a adversidades climáticas, como restrição hídrica e altas temperaturas durante a floração. A área de cultivo cresceu 0,5%, chegando a 2,25 milhões de hectares, com 1,85 milhão em produção e 391,46 mil hectares em formação.
Para o café arábica, espera-se uma produção de 34,7 milhões de sacas, com uma queda de 12,4%, especialmente em Minas Gerais, maior produtor. Já o café conilon terá um aumento de 17,2%, com destaque para o Espírito Santo. Estados como São Paulo, Bahia, Rondônia e Goiás também apresentam diferentes variações na produção, com Minas Gerais e São Paulo registrando quedas significativas.
No mercado global, a produção de café para 2024/25 deve atingir 174,9 milhões de sacas, enquanto o consumo será de 168,1 milhões, o que resultará em estoques mínimos de 20,9 milhões de sacas. Esse cenário tem impulsionado os preços internacionais, com alta nos valores do café arábica e robusta. Em 2024, o Brasil registrou recorde nas exportações, com 50,5 milhões de sacas enviadas ao exterior, gerando uma receita de US$ 12,3 bilhões, um aumento de 52,6% em relação a 2023. A alta do dólar também contribuiu para esse crescimento, enquanto os estoques nacionais de café caíram 24% devido ao aumento nas exportações.
Estas são as estatísticas descritivas de 8 insituições que divulgaram estimativas de safras para 2025/26:
