A newsletter da Freightos, voltada para o setor de frete marítimo, costuma abordar uma série de tópicos relevantes sobre a indústria de transporte, como flutuações de tarifas, tendências no mercado de frete marítimo e aéreo, desafios logísticos globais, e previsões sobre demanda e capacidade de carga. Esses boletins informam os leitores sobre eventos importantes, como as mudanças nas rotas comerciais, o impacto de novas regulamentações e as atualizações nas tarifas de frete. Acompanhe abaixo um resumo da última newsletter (28/01):
Com o Ano Novo Lunar se aproximando, as tarifas oceânicas de exportação da China, que haviam subido devido à alta demanda pré-feriado, começaram a cair. Para a rota Ásia – Europa, os preços começaram a subir mais cedo, devido ao planejamento para acomodar tempos de trânsito mais longos ao redor da África. Embora as tarifas para o Pacífico possam se recuperar em meados de fevereiro, as tarifas em geral devem cair com a chegada da baixa sazonal de frete. No entanto, as tarifas ainda permanecem altas em comparação com os níveis de 2019 devido ao desvio de tráfego no Mar Vermelho.
Além disso, a antecipação de aumentos de tarifas pela administração Trump está levando a um aumento nas remessas para os EUA, o que deve manter os volumes e preços elevados no primeiro trimestre de 2025. As transportadoras também estão lançando novas alianças, como a Hapag-Lloyd e Maersk Gemini Cooperation, visando melhorar a confiabilidade dos cronogramas. No mercado de carga aérea, os preços continuam elevados devido à demanda de e-commerce, embora tenha ocorrido uma leve diminuição nas tarifas desde o pico de dezembro.
Um ponto de destaque foi a situação no Mar Vermelho, onde as transportadoras ainda estão evitando rotas devido à incerteza quanto à estabilidade do cessar-fogo entre Israel e Hamas. Embora o cessar-fogo tenha entrado em sua segunda semana, as companhias, com poucas exceções, ainda não retomaram o tráfego na região. A falta de confiança de que o cessar-fogo será sustentável a longo prazo está fazendo com que as transportadoras aguardem antes de retomar o tráfego na área, o que continua a afetar a capacidade do mercado e a oferta de fretes.