Abertura do dia 20/12/2024:

Mercados futuros às 08h operam em baixa. Arábica em NY opera aos 321,75 pontos, em queda de 200 pontos (-0,62%). Robusta em Londres cotado 4.968 dólares por tonelada, queda de 78 pontos (-1,55%).

Fechamento do dia 19/12/2024:

As cotações do café arábica tiveram quedas expressivas na Bolsa de Nova York, com o contrato março/2025 registrando uma desvalorização significativa. Entre os fatores que influenciaram o mercado estão a alta do dólar frente a outras moedas, a volatilidade técnica, a desvalorização do petróleo e o aumento na estimativa de superávit global para 2024/25. No mercado físico, os preços recuaram, e a comercialização perdeu ritmo em importantes regiões produtoras, como Sul de Minas, Região das Matas e Cerrado.

O mercado de café robusta também enfrentou perdas, com quedas acentuadas nas cotações na Bolsa de Londres. O fortalecimento do dólar frente a outras moedas e a evolução da colheita no Vietnã foram os principais fatores de pressão. Apesar das quedas no mercado externo, o mercado físico brasileiro de conilon mostrou estabilidade nos preços devido à ausência de vendedores, o que sustentou as cotações nas principais regiões produtoras.

O câmbio dólar/real apresentou alta volatilidade, com o dólar oscilando entre uma máxima de R$ 6,3011 e uma mínima de R$ 6,1051 ao longo do dia. No fechamento, a moeda americana recuou para R$ 6,1243, com queda de 2,28%. Esse movimento foi influenciado pelos leilões do Banco Central, pela fala do diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, e pelas declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre a aprovação de pacotes econômicos no Congresso. A desvalorização do dólar em relação ao real ajudou a aliviar a pressão sobre os preços do café no Brasil, contrastando com a valorização do dólar frente a outras moedas.