Versão em PDF:
Versão em texto:
Caros amigos do café,
É com grande prazer que apresentamos a vocês o nosso Boletim Semanal do Café, trazendo as informações mais relevantes do mercado para manter vocês sempre atualizados. Neste boletim, vocês encontrarão os destaques da semana anterior, análises de mercado, algumas estatísticas e muito mais. Acreditamos que essa fonte de conhecimento irá ajudá-los a tomar decisões mais informadas e até a apreciar ainda mais a nossa amada bebida.
Vamos aos detalhes!
Resumo da semana:
Com o avanço da colheita, surgem relatos de menor produtividade generalizada para o conilon, causando aumento nos preços. A Cooabriel reportou que até o momento recebeu 30% menos café do que em igual período do ano passado, sendo que a expectativa é receber 20% menos nesta safra.
Já para o arábica, há relatos de uma boa produtividade principalmente no cerrado mineiro, fator que, juntamente com o ritmo acelerado da colheita, causa pressão nos preços. Apesar de haver valorização do café robusta na bolsa de londres, para o mercado interno o preço do arábica rio acaba sendo um limitador de alta para o conilon.
Previsão do tempo:
Brasil: Para a semana, há previsão de pouca chuva e temperatura dentro das médias históricas no norte do Espírito Santo e sul da Bahia. Por outro lado, tempo seco em Minas Gerais e São Paulo, com temperaturas levemente acima da média, exceto para leste mineiro. Veja os gráficos na próxima página.
Mundo: Para outras origens, previsão de temperaturas abaixo da média no Vietnã e Índia, com destaque para chuvas abaixo da média histórica na Índia. A probabilidade de manutenção do El Niño é de 90% pelo menos até o trimestre fev/mar/abr, de acordo com o NOAA. Isso tende a trazer maiores volumes de chuvas para o centro-sul brasileiro, beneficiando as produções de cafés arábicas e conilon. Porém, deve trazer também menos precipitação para locais produtores de Robusta na Ásia.
Mercado futuro: Semana de volatilidade nas bolsas. O arábica/NY fechou a segunda-feira em queda de 3,11%, recuperando ao longo da semana, principalmente após divulgação das exportações brasileiras, que vieram com queda de 23% em relação ao ano passado, fechando a semana com 0,65% de alta. Já o robusta/Londres teve fortes movimentações a partir de quarta-feira. No balanço da semana, teve alta de 2,44%, com dados de menores exportações do Vietnã (queda de 3% a/a). Além disso, há expectativa do USDA de queda de 2,4% na produção de robusta. Já o dólar teve comportamento menos volátil, variando entre R$4,76 e R$4,84, fechando a semana com queda de 0,42%, a R$4,78.