IGP-10 sobe 0,72% em agosto, impulsionado por reajuste de combustíveis

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,72% em agosto, acima da taxa de 0,45% observada no mês anterior. O reajuste dos combustíveis, implementado pela Petrobras em julho, foi o principal responsável pela aceleração do índice, impactando tanto os preços ao produtor quanto ao consumidor.

Combustíveis e alimentos puxam inflação

A gasolina, em particular, exerceu forte influência tanto no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) quanto no Índice de Preços ao Consumidor (IPC). No IPA, a alta dos combustíveis para o consumo foi o principal fator para a aceleração do índice. Já no IPC, a gasolina, juntamente com a passagem aérea e o gás de bujão, contribuíram significativamente para o aumento dos preços.

Por outro lado, os preços dos alimentos apresentaram queda em agosto, com destaque para hortaliças e legumes. Essa deflação, no entanto, não foi suficiente para compensar a alta dos combustíveis.

IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo): Registrou uma alta de 0,84% em agosto, com destaque para o aumento nos preços dos combustíveis e lubrificantes. O subgrupo Bens Finais, excluindo alimentos in natura e combustíveis, variou 0,25%, refletindo um leve acréscimo em comparação ao mês anterior.

IPC (Índice de Preços ao Consumidor): Apresentou uma variação de 0,33% em agosto, impulsionado pelo aumento nos preços de transporte, educação, habitação e comunicação. A gasolina e as passagens aéreas foram os principais itens a pressionar o índice.

INCC (Índice Nacional de Custo da Construção): O INCC subiu 0,59% em agosto, ligeiramente acima do registrado em julho (0,54%). Houve um aumento significativo nos preços de materiais e equipamentos, bem como nos serviços, enquanto o grupo mão de obra desacelerou.