Principais notícias do mercado agrícola

Estimativa de safra 25/26 Conab: Queda de 12,4% para o Arábica e aumento de 17,2% para o Conilon

A primeira estimativa da safra brasileira de café para 2025 aponta para uma produção de 51,8 milhões de sacas, uma queda de 4,4% em relação à safra anterior. A redução é atribuída ao ciclo de baixa bienalidade e a adversidades climáticas, como restrição hídrica e altas temperaturas durante a floração. A área de cultivo cresceu 0,5%, chegando a 2,25 milhões de hectares, com 1,85 milhão em produção e 391,46 mil hectares em formação. Para o café arábica, espera-se uma produção de 34,7 milhões de sacas, com uma queda de 12,4%, especialmente em Minas Gerais, maior produtor. Já o café conilon terá um aumento de 17,2%, com destaque para o Espírito Santo. Estados como São Paulo, Bahia, Rondônia e Goiás também apresentam diferentes variações na produção, com Minas Gerais e São Paulo registrando quedas significativas. No mercado global, a produção de café para 2024/25 deve atingir 174,9 milhões de sacas, enquanto o…

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Abertura de mercado – 20/12/2024

Abertura do dia 20/12/2024: Mercados futuros às 08h operam em baixa. Arábica em NY opera aos 321,75 pontos, em queda de 200 pontos (-0,62%). Robusta em Londres cotado 4.968 dólares por tonelada, queda de 78 pontos (-1,55%). Fechamento do dia 19/12/2024: As cotações do café arábica tiveram quedas expressivas na Bolsa de Nova York, com o contrato março/2025 registrando uma desvalorização significativa. Entre os fatores que influenciaram o mercado estão a alta do dólar frente a outras moedas, a volatilidade técnica, a desvalorização do petróleo e o aumento na estimativa de superávit global para 2024/25. No mercado físico, os preços recuaram, e a comercialização perdeu ritmo em importantes regiões produtoras, como Sul de Minas, Região das Matas e Cerrado. O mercado de café robusta também enfrentou perdas, com quedas acentuadas nas cotações na Bolsa de Londres. O fortalecimento do dólar frente a outras moedas e a evolução da colheita no Vietnã…

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ICE adia mudanças em contratos futuros em razão da incerteza com EUDR

A Intercontinental Exchange (ICE) suspendeu as alterações planejadas para os mercados de café e cacau, que visavam atender à regulamentação de desmatamento da União Europeia. A decisão se baseia na incerteza sobre a data de entrada em vigor da lei. O que está acontecendo? Regulamento Florestal da UE (EUDR) atrasado: A implementação do EUDR, originalmente prevista para o final de 2024, já enfrenta uma proposta de adiamento de um ano. Parlamento Europeu pede mais alterações: Na quinta-feira, o Parlamento Europeu solicitou mais modificações na lei, tornando o cenário ainda mais incerto. ICE prioriza a clareza: Diante da indefinição sobre a implementação do EUDR, a ICE adiou para o final de 2025 as mudanças planejadas para os contratos de café e cacau. O objetivo, segundo a bolsa, é "garantir a certeza aos participantes do mercado" a respeito dos produtos entregues em contratos futuros. O que eram as mudanças planejadas? O plano da…

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Acordo com cafeteria chinesa prevê exportação de 240 mil toneladas de café brasileiro

Em 2024 a rede Luckin Coffee comprou 500 milhões de dólares do grão nacional A maior rede de cafeterias da China, Luckin Coffee, assinou nesta terça-feira (19), um termo de compromisso que prevê a compra de 240 mil toneladas de café brasileiro entre 2025 e 2029. O evento ocorreu na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em Brasília. Esse é o segundo acordo assinado pela cafeteria Luckin Coffee com o governo brasileiro. Em junho, foi assinado um primeiro acordo com investimento de US$ 500 milhões na compra de 120 mil toneladas do produto até o fim de 2024. A rede Luckin Coffee é a cafeteria que mais cresce na China. Rival da americana Starbucks, a cadeia chinesa vem crescendo no número de lojas. Em balanço divulgado pela empresa, a Luckin Coffee passou de 9 mil lojas em março do ano passado para mais de 21 mil lojas em setembro…

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Expocacer exporta café por navio à vela pela primeira vez

Em uma iniciativa considerada pioneira pelo setor, a mineira Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer) realizou um embarque de café por navio veleiro. Foram 1,6 mil sacas de 60 quilos, com destino à Europa, com rastreabilidade e emissão de carbono quase zero. Construído recentemente na França, o navio Artemis é movido a energia solar e eólica, e utiliza o motor a combustão apenas quando não há vento suficiente para impulsionar a embarcação. Segundo Organização Marítima Internacional (IMO), a quantidade de CO2 emitida por um navio a diesel depende do tipo de embarcação e do que ele transporta, mas, em geral, um navio de carga emite 40 gramas de CO2 por quilômetro navegado. Com 81 metros de comprimento e 12 metros de largura, o Artemis tem uma viagem estimada em 20 dias até a França. Segundo Simão Pedro de Lima, diretor-presidente executivo da Expocacer, o mesmo trajeto feito por navio a motor…

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Fim

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