Principais notícias do mercado agrícola
A produção brasileira de café arábica continua em alta, com estimativa de 42,2 milhões de sacas de 60 kg para a safra atual, representando um crescimento de 6,9% em relação ao ano anterior. O bom desempenho é atribuído ao clima favorável e à expectativa de uma bienalidade positiva, que naturalmente leva a um aumento na produção. Por outro lado, a produção de café canephora apresentou uma leve queda de 1% em relação ao mês anterior, apesar do aumento no rendimento médio das lavouras. A redução na área colhida foi o principal fator responsável por essa queda. No entanto, comparado ao ano anterior, a produção de canephora deve crescer 5,8%, impulsionada pelo aumento tanto da área colhida quanto do rendimento médio.
As exportações brasileiras de café registraram um novo recorde em julho de 2024, com um aumento de 25,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 3,774 milhões de sacas. O desempenho foi impulsionado principalmente pelo crescimento das exportações de cafés canéforas (conilon e robusta), que alcançaram um volume histórico. Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a receita cambial com as exportações de café em julho também apresentou um crescimento significativo, atingindo US$ 932,5 milhões. No acumulado do ano, as exportações brasileiras de café totalizaram 28,146 milhões de sacas, um novo recorde histórico. Esse desempenho positivo pode ser atribuído à alta demanda global, especialmente por parte dos Estados Unidos e da União Europeia. Os cafés canéforas brasileiros têm se destacado no mercado internacional, ocupando o espaço deixado pela menor oferta de outros países produtores, como Vietnã e Indonésia. Além disso, os cafés diferenciados, com qualidade…
Essa revisão para baixo é atribuída principalmente ao crescimento mais lento do que o esperado da economia chinesa e à contração da demanda na América Latina. A organização também ajustou suas projeções de oferta, com destaque para a contribuição de países como Estados Unidos, Canadá e Brasil. O petróleo Brent fechou a segunda-feira em alta de 2,89%, cotado a 82 dólares/barril.
A Bolsa de Nova York (ICE Futures US) registrou uma forte alta nos preços do café arábica nesta segunda-feira, impulsionada por notícias de geadas em áreas produtoras do Brasil, principalmente no Cerrado Mineiro. A expectativa de perdas na safra 2025 levou os investidores a buscar proteção, elevando as cotações. No entanto, após a divulgação de informações mais detalhadas sobre os danos causados pelas geadas, o mercado realizou ajustes e parte dos ganhos foi perdida. Segundo especialistas, as geadas foram moderadas e não devem causar um impacto significativo na produção da próxima safra. A volatilidade foi marcada por uma forte corrida à compra no início da sessão, impulsionada pela incerteza sobre os danos causados pelas geadas. No entanto, à medida que as informações sobre a extensão dos danos se tornaram mais claras, os investidores passaram a realizar lucros, levando a uma correção nos preços.
O ritmo de comercialização do café brasileiro na safra 2024/25, embora positivo, apresenta uma desaceleração quando comparado a anos anteriores. Apesar dos preços atrativos no mercado, muitos produtores estão optando por reter parte de sua produção. Um levantamento da Safras & Mercado indica que, até o momento, apenas 40% da safra foi comercializada, um percentual inferior aos 41% registrados no mesmo período do ano anterior e abaixo da média dos últimos cinco anos, que fica em torno de 47%. Essa estratégia mais conservadora dos produtores pode ser explicada por diversos fatores. A boa capitalização proveniente das vendas da safra anterior, aliada à alta dos preços, proporciona aos cafeicultores uma maior margem de manobra para negociar e aguardar melhores oportunidades de mercado. Além disso, o produtor de arábica, principal variedade brasileira, encontra-se em uma posição mais confortável, com preços elevados e uma demanda consistente. O mercado de café tem demonstrado uma certa…
