Seca e calor extremo impactam produção de café em 2025, alerta cooxupé em coletiva

A seca prolongada e o calor extremo, que duraram mais de 40 dias, devem impactar a produção de café em 2025 e 2026 na área da Cooxupé. Segundo José Eduardo Santos Júnior, Superintendente da Femagri, em coletiva de imprensa durante a Femagri 2025, as perdas são irreversíveis, mas a real dimensão do dano só será conhecida na colheita. A Cooxupé também expressou preocupação com possíveis medidas protecionistas dos EUA, mas afirmou que as exportações não foram afetadas até o momento. A cooperativa ainda anunciou sua entrada no mercado de grãos, em parceria com a Agrobom. (Informações da Agência Safras)

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Colômbia produz 1,36 milhão de sacas de café em Fevereiro/25, Aumento de 42% em relação a 2024

A produção de café na Colômbia continua mostrando resultados positivos e consolidados no início de 2025. De acordo com dados recentes, o país produziu 1,36 milhão de sacas de café em fevereiro de 2025, um número estável em relação ao mês de janeiro e representando um expressivo crescimento de 42% quando comparado a fevereiro de 2024. Este aumento reforça o otimismo e a resiliência do setor cafeeiro colombiano, que tem se recuperado gradualmente nos últimos anos. Nos últimos doze meses, a produção de café na Colômbia totalizou cerca de 14,8 milhões de sacas, o que representa um incremento de 16,8% em comparação com o mesmo período de 2024.

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Seca intensifica queda de chumbinhos

As lavouras de café brasileiras enfrentam um desafio adicional em 2024: a intensificação da queda de chumbinhos, um fenômeno natural que ocorre durante o ciclo produtivo da planta. A combinação de seca prolongada e altas temperaturas tem acelerado esse processo, exigindo um manejo mais cuidadoso por parte dos produtores. A queda de chumbinhos, que ocorre cerca de 100 dias após a floração, é um mecanismo de autoproteção da planta, que elimina frutos que não conseguem se desenvolver adequadamente. No entanto, as condições climáticas adversas deste ano têm enfraquecido as plantas, aumentando a perda de frutos. A seca prolongada e as altas temperaturas reduziram a capacidade das plantas de realizar fotossíntese e acumular reservas de energia, comprometendo a sustentação dos frutos. Além disso, os frutos maiores, provenientes das primeiras floradas, absorvem uma maior quantidade de nutrientes, intensificando a queda dos frutos mais novos.

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Exportações globais cresceram 10% em 2024 – OIC

As exportações de café dos países membros e não-membros da Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 10,73 milhões de sacas de 60 quilos em dezembro, terceiro mês da safra mundial 2024/25, contra 12,25 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2023, caindo 12%. Segundo a OIC, as exportações de café nos três primeiros meses da temporada 2024/25 ( entre outubro e dezembro ) recuaram 0,8%, atingindo 32,25 milhões de sacas, na comparação com 30,52 milhões de sacas em 2023/24. Conforme a OIC, as exportações de café arábica totalizaram 86 milhões de sacas em 2024, ante 75,16 milhões nos doze meses precedentes. Já os embarques de robusta somaram 51,74 milhões de sacas, contra 49,93 milhões. No total, as exportações de café atingiram 137,74 milhões de sacas em 2024, ante 125,09 milhões em 2023, aumentando 10%. Fonte: Safras & Mercado

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Projeção IBGE 2025: Produção de Café no Brasil Diminui 6,8%, Com Grande Impacto no Arábica

O IBGE estimou uma queda de 6,8% na safra brasileira de café para 2025, com a produção total de 53,2 milhões de sacas de 60 kg, devido a fatores climáticos adversos, como o tempo seco de 2024, que prejudicou o pegamento das flores e frutos. A produção de café arábica deve cair 11,2%, totalizando 35,6 milhões de sacas, com retrações nas áreas plantada, colhida e no rendimento. Por outro lado, a safra de café canéfora (conilon) deve crescer 3,4%, alcançando 17,6 milhões de sacas, impulsionada por investimentos em tratos culturais e boa rentabilidade dos preços.

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Fim

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