Principais notícias do mercado financeiro
A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) indica que o Banco Central brasileiro permanece atento à evolução da inflação e não descarta a possibilidade de novos aumentos na taxa básica de juros, a Selic, caso seja necessário para garantir a convergência da inflação para a meta. O mercado pensa que o Copom está adotando uma postura mais conservadora devido à persistência da inflação acima da meta, mesmo com os recentes aumentos da Selic. Analistas acreditam que a decisão de manter ou elevar os juros dependerá principalmente da evolução das expectativas de inflação e da atividade econômica nos próximos meses. A ata destaca os seguintes pontos: Inflação: A inflação segue acima da meta, e as expectativas de inflação dos agentes econômicos continuam desancoradas. Atividade econômica: A atividade econômica tem mostrado maior resiliência do que o esperado, o que pode pressionar os preços. Cenário externo: A incerteza sobre a política…
O Banco do Japão (BOJ) deu um passo importante em direção a uma política monetária mais restritiva, sinalizando a possibilidade de novos aumentos nas taxas de juros. As atas da reunião de junho revelaram que membros do conselho defenderam uma ação mais rápida para conter a inflação, impulsionada em parte pela desvalorização do iene. A decisão de julho de elevar as taxas para o maior nível em 15 anos demonstra a preocupação do BOJ com a pressão inflacionária. No entanto, a recente valorização do iene, que atingiu uma máxima de sete meses, pode influenciar a velocidade e o ritmo dos próximos aumentos. A postura mais rígida do BOJ é um reflexo da necessidade de controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica. A desvalorização do iene, ao aumentar os custos de importação, contribuiu para a pressão inflacionária no Japão. O que esperar? O mercado financeiro está atento aos próximos passos do…
Os preços do petróleo registraram um aumento de mais de 2% nesta quarta-feira, impulsionados pelas crescentes tensões no Oriente Médio. O assassinato do líder do Hamas no Irã e o ataque aéreo israelense em Beirute levantaram temores de uma escalada do conflito na região, o que poderia afetar diretamente o fornecimento global de petróleo. No entanto, os ganhos foram parcialmente contidos pelas preocupações com a desaceleração da economia chinesa. Os dados divulgados ontem mostraram que a atividade industrial do país se contraiu pelo terceiro mês consecutivo, indicando uma demanda mais fraca por petróleo. "Acredito que o fato de o assassinato ter ocorrido em solo iraniano aumentou o risco e o perigo de interrupção real do fornecimento, daí a alta do petróleo", afirmou Tamas Varga, analista de petróleo da PVM Associates. "As preocupações sobre a demanda chinesa permanecem elevadas, já que os PMIs de hoje caíram, com o setor manufatureiro se contraindo…
Considerado a prévia do PIB, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou em dezembro alta de 0,82%, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados ontem pela autoridade monetária. No resultado anual, o IBC-Br apontou crescimento de 2,45% em 2023, o que indica uma desaceleração em relação aos 2,77% do ano anterior. O resultado oficial do PIB, que será divulgado pelo IBGE no dia 1º de março, nem sempre coincide com o IBC-Br – o crescimento oficial da economia em 2022, por exemplo, foi de 3%, 0,23 ponto acima do apontado pelo índice do BC.
Veja a notícia completa (em inglês) em: https://asia.nikkei.com/Economy/China-cuts-5-year-mortgage-rate-by-record-margin-to-aid-property-sector O Banco Central da China reduziu sua taxa de hipoteca de cinco anos, em uma tentativa de impulsionar o setor imobiliário e a confiança empresarial. A medida visa enfrentar a desaceleração econômica causada pela crise no mercado imobiliário e pela baixa confiança empresarial. A redução da taxa de 25 pontos-base é a maior desde que essa taxa foi introduzida em 2019. Embora esperada, a redução não afetou a taxa de empréstimo principal de um ano. A expectativa é que a redução da taxa de hipoteca média ajude os proprietários, mas os efeitos nas vendas de imóveis podem ser limitados devido à falta de confiança na capacidade dos incorporadores de entregar unidades vendidas previamente. Enquanto o consumo parece estar se recuperando, o setor industrial está desacelerando, e as preocupações com a deflação estão crescendo devido à queda nos preços ao consumidor.