Principais notícias do mercado financeiro
A ata da reunião do Banco Central Europeu (BCE), realizada entre 5 e 6 de março de 2025, indicou que o Conselho pode cortar os juros novamente até o final do ano. A inflação na zona do euro está desacelerando e se aproximando da meta de 2%, principalmente devido à queda nos preços da energia e serviços. Contudo, a inflação subjacente continua alta, refletindo pressões em setores específicos. O BCE também alertou sobre os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos, que podem aumentar a inflação em até 0,5 ponto percentual e prejudicar o crescimento econômico da zona do euro. As tarifas afetaram negativamente os mercados financeiros, com quedas em ações de setores como o bancário e manufatura. Embora alguns membros do BCE defendam cautela, outros sugerem que a incerteza comercial e o risco de inflação maior possam justificar cortes adicionais. O BCE segue monitorando a situação para ajustar sua política…
A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2025, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, conforme dados do IBGE. O número ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que era de 6,80%. A população desocupada cresceu 10,4% no trimestre, mas caiu 12,5% em relação ao ano passado. A população ocupada diminuiu 1,2% no trimestre, mas aumentou 2,4% no ano. O número de empregados com carteira assinada alcançou um recorde de 39,6 milhões. A taxa de informalidade foi de 38,1%. O rendimento real habitual cresceu 1,3% no trimestre e 3,6% no ano, atingindo R$ 3.378, o maior valor desde 2012.
A confiança do consumidor nos Estados Unidos registrou uma queda de 7,2 pontos em março, alcançando 92,9, o nível mais baixo desde janeiro de 2021, conforme dados do Conference Board divulgados nesta terça-feira (25). A diminuição, que se soma à redução observada desde dezembro após a eleição presidencial, reflete um aumento no pessimismo entre os consumidores. A pesquisa indica que há uma expectativa de maior inflação e uma probabilidade crescente de recessão nos próximos meses, o que gera preocupações sobre uma possível estagflação, tema também abordado por autoridades do Federal Reserve. As previsões para renda, negócios e mercado de trabalho no próximo ano apresentaram uma queda significativa, atingindo o menor nível em 12 anos. A porcentagem de entrevistados que preveem uma recessão nos próximos 12 meses continua alta. A incerteza relacionada à política comercial de Trump, com medidas como tarifas e ameaças de novas taxas, é vista como um fator que…
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (25), confirmou a intenção do Banco Central (BC) de realizar um ajuste de menor magnitude na taxa básica de juros, Selic, em sua próxima reunião. O colegiado justificou a indicação apenas da direção do próximo movimento devido ao elevado nível de incerteza no cenário econômico. O BC ressaltou que a magnitude total do ciclo de aperto monetário dependerá do compromisso de convergência da inflação à meta e da evolução da dinâmica inflacionária, projetando um IPCA de 5,1% para o ano. A ata aponta para um possível descumprimento da meta de inflação sob a nova sistemática, caso as projeções se concretizem. O Copom citou incertezas como as tarifas implementadas pelos Estados Unidos e dúvidas sobre a política econômica em diversas dimensões, que podem impactar negativamente economias emergentes. Apesar do dinamismo da atividade econômica e do mercado de trabalho,…
O Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa de juros em 4,5%, com um voto dissidente por redução. O BoE destacou progresso na desinflação, mas alertou para riscos inflacionários persistentes, diante da incerteza global e da inflação acima da meta (3% em janeiro). O banco monitora a economia, que mostra sinais mistos, e ajustará a política monetária conforme necessário.