Principais notícias do mercado financeiro
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta quinta-feira (6), a redução de 0,25 ponto percentual em suas principais taxas de juros, que entram em vigor em 12 de março de 2025. A novas taxa básica será de 2,50%. A decisão foi baseada na revisão da perspectiva de inflação, que está “bem encaminhada” de acordo com o BCE. A inflação geral deve ser de 2,3% em 2025 e reduzir para 1,9% em 2026 e 2,0% em 2027. Já a inflação excluindo energia e alimentos deve se manter estável. Embora a inflação doméstica ainda esteja alta, principalmente por conta de aumentos salariais, o BCE destacou que o crescimento dos salários está desacelerando e os lucros das empresas ajudam a aliviar a pressão inflacionária. Além disso, o BCE informou que está reduzindo gradualmente os programas de compra de ativos, com o Eurosistema deixando de reinvestir os pagamentos dos títulos vencidos.
O dólar sofreu uma queda frente a moedas fortes e emergentes devido à incerteza gerada pelas novas tarifas de importação que começarão a valer amanhã. Os investidores estão preocupados com os possíveis efeitos negativos dessas medidas, especialmente após sinais de que as empresas dos EUA estão tendo dificuldades para se adaptar às mudanças. O índice DXY do dólar caiu 0,81%, e a moeda recuou em relação ao iene japonês e avançou contra a libra e o euro. Relatórios sobre o setor industrial dos EUA indicam que as empresas estão tomando medidas para evitar os impactos das tarifas, como antecipar compras ou adiar negócios. Um estudo do ISM apontou quedas em componentes como novas encomendas e emprego, além de um aumento no tempo de entrega dos produtos. Isso levanta preocupações sobre a economia americana e seus efeitos sobre o dólar. O Rabobank destacou que, até o início de janeiro, a demanda por…
O índice de preços para os gastos pessoais (PCE) nos Estados Unidos registrou um aumento de 0,3% em janeiro, em linha com o observado em dezembro. Em termos anuais, o PCE subiu 2,5%, ligeiramente abaixo dos 2,6% de dezembro. O núcleo do PCE, que exclui alimentos e energia, também teve alta de 0,3% mensal e 2,6% anual. Já a renda dos norte-americanos cresceu 0,9% em janeiro, com um aumento de US$ 221,9 bilhões, enquanto os gastos pessoais apresentaram uma queda de 0,2%. A poupança alcançou US$ 1,01 trilhão, ou 4,6% da renda disponível.
A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2025, segundo o IBGE. Houve um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, mas uma queda de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. A população desocupada chegou a 7,2 milhões de pessoas, enquanto a população ocupada somou 103 milhões. O rendimento real habitual dos trabalhadores foi de R$ 3.343, com aumentos tanto no trimestre quanto no ano. Especialistas apontam para uma perda gradual de dinamismo no mercado de trabalho. Fonte: Investing
O crescimento econômico dos Estados Unidos desacelerou no quarto trimestre de 2024, atingindo uma taxa anualizada de 2,3%, segundo dados revisados do Departamento de Comércio. A desaceleração foi influenciada por uma combinação de fatores, incluindo a redução nos gastos do consumidor e nos investimentos, apesar do aumento nos gastos do governo e nas exportações. O crescimento econômico de 2024 foi de 2,8%, ligeiramente abaixo dos 2,9% registrados em 2023. Há sinais de que a economia americana pode ter desacelerado ainda mais no início de 2025, devido a condições climáticas adversas, tarifas de importação e cortes nos gastos do governo. A inflação, medida pelo índice de preços PCE, apresentou uma revisão para cima, o que pode influenciar as decisões do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária. Fonte: Reuters