Oito países da aliança Opep+, composta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados liderados pela Rússia, decidiram antecipar o aumento da produção de petróleo para maio, elevando a produção em 411 mil barris por dia (bpd). A medida surpreendeu o mercado, fazendo com que os preços do petróleo caíssem ainda mais. O Brent, referência global, caiu mais de 6%, aproximando-se de US$ 70 por barril, em meio ao impacto das tarifas comerciais dos EUA. Inicialmente, esses oito países – Rússia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Iraque, Argélia, Cazaquistão e Omã – planejaram aumentar a produção em 135 mil bpd em maio, como parte de um plano gradual para reduzir os cortes de 2,2 milhões de bpd. No entanto, após reunião online, o grupo decidiu aumentar a produção citando "fundamentos de mercado saudáveis e perspectivas positivas". A Opep+ explicou que o aumento de maio incluirá o ajuste inicialmente…
O texto a seguir é um resumo do mercado de fretes internacionais elaborado pela Freightos. As incertezas sobre tarifas comerciais aumentaram com a aproximação do prazo de 2 de abril, quando várias tarifas devem ser anunciadas. A administração Trump planeja reduzir o escopo das tarifas recíprocas para países com barreiras comerciais aos EUA, aplicando-as principalmente em países que representam a maior parte das importações e do déficit comercial. Além disso, os EUA devem anunciar tarifas sobre produtos automotivos e farmacêuticos em breve, e aplicar 25% de tarifas sobre produtos de países que compram petróleo da Venezuela, como China, Índia e Singapura. Por outro lado, as tarifas sobre importações de álcool da UE causaram receios, levando a US Wine Trade Alliance a suspender as remessas. Apesar disso, a demanda dos exportadores dos EUA continua a antecipar embarques devido à incerteza sobre as tarifas. No transporte marítimo, as tarifas de container transpacificas caíram…
O texto a seguir é um resumo do mercado de fretes internacionais elaborado pela Freightos. A semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 25% sobre todas as importações dos EUA vindas do México e Canadá, mas logo suspendeu as tarifas para produtos automotivos cobertos pelo USMCA por um mês e estendeu essa suspensão para outras importações do acordo. Estima-se que 50% das importações do Canadá e 38% do México se enquadrem no USMCA, incluindo produtos automotivos, alimentos e eletrônicos, mas cerca de US$ 1 bilhão de importações diárias ficam fora do USMCA e agora estão sujeitas às tarifas de 25%. Essas mudanças causaram congestionamento nas fronteiras e afetaram o fluxo de mercadorias, com muitos importadores antecipando remessas. As incertezas sobre tarifas e políticas comerciais dificultaram o planejamento logístico, mas muitos importadores dos EUA têm antecipado envios desde novembro, elevando a demanda e as tarifas de frete. O…
Veja a notícia completa em: https://exame.com/mundo/impacto-economico-dos-ataques-no-mar-vermelho-permanece-moderado-diz-omc/ O economista-chefe da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ralph Ossa, afirma que os efeitos econômicos dos ataques a embarcações no Mar Vermelho são moderados. Os rebeldes huthis, no Iêmen, justificam os ataques em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza. O impacto macroeconômico atual é moderado devido à demanda europeia relativamente baixa e à capacidade de transporte marítimo suficiente. O risco está na possibilidade de aumento nos preços energéticos. A diretora-geral da OMC expressou preocupação com o comércio internacional, destacando projeções otimistas anteriormente feitas, que agora parecem excessivas, especialmente devido ao desempenho econômico da Europa. O comércio de serviços, no entanto, está crescendo, especialmente devido à demanda turística, principalmente da China.
Veja a notícia completa em: https://www.portosenavios.com.br/noticias/navegacao-e-marinha/maersk-afirma-que-desvios-de-navios-no-mar-vermelho-seguem-ate-segundo-semestre A AP Moller-Maersk, segunda maior transportadora marítima global, alerta os clientes que a crise no Mar Vermelho poderá estender-se até o segundo semestre. “Infelizmente, não vemos nenhuma mudança no Mar Vermelho acontecendo tão cedo”, disse Charles van der Steene, presidente regional da Maersk North America. Segundo ele, as rotas de trânsito mais longas podem durar até o segundo e potencialmente o terceiro trimestre. Em 5 de janeiro, a Maersk anunciou que estava suspendendo as viagens através do Mar Vermelho e do Golfo de Aden após ataque ao navio "Maersk Hangzhou". Os trânsitos mais longos em torno do Cabo da Boa Esperança atrasam a chegada dos navios vazios que regressam à Ásia. Para manter o fluxo comercial em movimento, disse van der Steene à CNBC, a Maersk adicionou cerca de 6% de capacidade extra de navio à sua programação, aumentando os custos operacionais. Durante a sua…
