A comercialização da safra de café 2025/26 no Brasil segue lenta, com apenas 13% dos grãos vendidos, enquanto a safra 2024/25 já atingiu 90% de comercialização, restando apenas 10% para o mercado. Apesar da lentidão nas vendas da nova safra, produtores demonstram otimismo com o desenvolvimento das lavouras de arábica, o que pode levar a uma revisão para cima na estimativa de produção. No entanto, a consultoria Safras & Mercado alerta para a necessidade de monitorar as condições climáticas, especialmente em relação a um possível "bolsão de calor" nas regiões produtoras, que pode prejudicar a granação dos grãos. Os preços do café nas bolsas internacionais ensaiam uma correção técnica, e a expectativa é de que o mercado acompanhe uma acomodação dos valores nos próximos dias, aguardando sinais mais claros da safra brasileira e da florada no Vietnã. Fonte: Globo Rural
As lavouras de café brasileiras enfrentam um desafio adicional em 2024: a intensificação da queda de chumbinhos, um fenômeno natural que ocorre durante o ciclo produtivo da planta. A combinação de seca prolongada e altas temperaturas tem acelerado esse processo, exigindo um manejo mais cuidadoso por parte dos produtores. A queda de chumbinhos, que ocorre cerca de 100 dias após a floração, é um mecanismo de autoproteção da planta, que elimina frutos que não conseguem se desenvolver adequadamente. No entanto, as condições climáticas adversas deste ano têm enfraquecido as plantas, aumentando a perda de frutos. A seca prolongada e as altas temperaturas reduziram a capacidade das plantas de realizar fotossíntese e acumular reservas de energia, comprometendo a sustentação dos frutos. Além disso, os frutos maiores, provenientes das primeiras floradas, absorvem uma maior quantidade de nutrientes, intensificando a queda dos frutos mais novos.
O IBGE estimou uma queda de 6,8% na safra brasileira de café para 2025, com a produção total de 53,2 milhões de sacas de 60 kg, devido a fatores climáticos adversos, como o tempo seco de 2024, que prejudicou o pegamento das flores e frutos. A produção de café arábica deve cair 11,2%, totalizando 35,6 milhões de sacas, com retrações nas áreas plantada, colhida e no rendimento. Por outro lado, a safra de café canéfora (conilon) deve crescer 3,4%, alcançando 17,6 milhões de sacas, impulsionada por investimentos em tratos culturais e boa rentabilidade dos preços.
Veja a notícia completa em: https://br.investing.com/news/commodities-news/stonex-ve-aumento-de-42-na-safra-de-cafe-do-brasil-em-2425-1211167 A safra de café do Brasil na temporada 2024/25, com colheita começando nos próximos meses, foi estimada nesta quarta-feira em 67 milhões de sacas de 60 kg, alta de 4,2% na comparação com o ciclo anterior, de acordo com números da StoneX levantados após um giro pelas principais regiões produtoras do país. Apesar do aumento na produção, a safra ficará abaixo do potencial por influência dos efeitos climáticos do El Niño, disseram os analistas Fernando Maximiliano e Glenio Caetano, em relatório divulgado nesta quarta-feira. "No Brasil, o El Niño provocou uma sequência de ondas de calor que ultrapassaram os 40ºC em grande parte do cinturão cafeeiro. Além disso, devido ao fenômeno, grande parte do cinturão cafeeiro teve volumes de chuva abaixo da média nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2023, período de desenvolvimento crítico para a produção em 2024", destacou o relatório. Ainda assim,…
Veja a notícia completa em: https://forbes.com.br/forbesagro/2024/02/cooxupe-safra-de-cafe-de-2024-deve-ficar-acima-do-previsto-no-sul-e-centro-oeste-de-mg/ A produtividade da safra 2024 dos cafezais do sul e centro-oeste de Minas Gerais, maior Estado produtor de café do Brasil, deverá superar as projeções iniciais na área de atuação da Cooxupé, disse o presidente da principal cooperativa de cafeicultores de grãos arábica do país. "Estamos finalizando a segunda estimativa de safra, e já podemos dizer --a estimativa ainda não está concluída--, podemos dizer que nós teremos uma produtividade acima de 29,5 (sacas/hectare estimadas inicialmente)", disse Carlos Augusto de Melo durante debate entre produtores promovido pela Sociedade Rural Brasileira (SRB). As 29,5 sacas por hectare previstas inicialmente para 2024 nas principais regiões produtoras da Cooxupé ficariam abaixo das 29,8 sacas/ha registradas em 2023, segundo números da cooperativa. Mas Melo indicou que a projeção inicial será superada, explicando que dados levantados antes pela Cooxupé eram preliminares. Ele disse que a área em produção de café no…