O volume de café exportado pelo Brasil apresentou uma queda acentuada de 24,9% em março de 2025, totalizando 3,287 milhões de sacas, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do Cecafé. A tendência de retração no volume também foi observada no acumulado do primeiro trimestre de 2025, com um recuo de 11,3% (10,707 milhões de sacas). Apesar dessas quedas recentes, o volume total embarcado nos primeiros nove meses da safra 2024/25 (36,885 milhões de sacas) ainda registra um crescimento de 5% sobre o período anterior. O Cecafé aponta que a redução no volume nos últimos meses é influenciada por safras anteriores que não atingiram seu potencial máximo e pelos persistentes gargalos logísticos nos portos brasileiros. Analisando os tipos de café no primeiro trimestre, destaca-se a forte queda de 62,8% nas exportações de canéforas (conilon + robusta), enquanto os cafés diferenciados (com certificados ou qualidade superior)…
Em resposta a uma nova taxa imposta pelo presidente Donald Trump, o governo chinês anunciou uma tarifa adicional de 50% sobre importações provenientes dos Estados Unidos. Com isso, a tarifa retaliatória total aplicada pela China sobre produtos americanos sobe de 34% para 84%, marcando uma significativa escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Uma guerra tarifária, como a que se intensifica entre EUA e China, tende a elevar os preços para os consumidores. As tarifas sobre importações funcionam como um imposto que pode ser repassado ao comprador final nos EUA, encarecendo bens de consumo e insumos industriais. Globalmente, a disputa perturba cadeias de suprimentos, reduz o comércio internacional e gera incerteza econômica, podendo impactar os preços e o crescimento em outros países que dependem desses mercados ou que integram as cadeias produtivas afetadas.
A exportação global de café verde atingiu 11,12 milhões de sacas em fevereiro de 2025, um aumento de 6,6% em relação ao mesmo mês de 2024, conforme dados da Organização Internacional do Café (OIC). Apesar da alta mensal, o volume acumulado nos primeiros cinco meses da safra 2024/25 (50,52 milhões de sacas) apresentou um leve recuo de 0,8% comparado ao período anterior. Considerando os últimos 12 meses até fevereiro, a exportação de café arábica cresceu 11,15%, enquanto a de robusta diminuiu 1,50%.
A China classificou como "chantagem" a nova ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar tarifas sobre produtos chineses para 50%, prometendo "lutar até o fim" caso Washington prossiga. Pequim reiterou a exigência de cancelamento das tarifas unilaterais americanas, o fim da "supressão" de sua economia e a retomada do diálogo baseado em respeito mútuo. A declaração ocorre em meio a uma escalada na disputa comercial, após a China já ter aplicado tarifas retaliatórias a produtos dos EUA na semana anterior, e acontece na véspera de uma defesa dos interesses chineses na OMC. Relatos indicam dificuldades da China em estabelecer diálogo com a Casa Branca.
Os preços do petróleo sofreram uma queda acentuada de até 8% nesta sexta-feira, alcançando o menor nível desde meados de 2021, no auge da pandemia de coronavírus. A forte desvalorização ocorreu após a China anunciar tarifas adicionais de 34% sobre produtos dos EUA em resposta às recentes medidas tarifárias impostas pelo presidente Donald Trump, intensificando a guerra comercial entre as duas potências. Com a decisão da China, o petróleo Brent caiu US$ 4,75, ou 6,77%, para US$ 65,39 por barril, enquanto o WTI perdeu US$ 4,91, ou 7,33%, chegando a US$ 62,04. Ambos os contratos futuros se encaminhavam para as maiores perdas semanais em mais de dois anos. A retaliação chinesa gerou temores de que a guerra comercial global prejudique o crescimento econômico e a demanda por commodities, incluindo petróleo. A decisão da Opep+ de acelerar o aumento da produção, com a adição de 411 mil barris por dia a partir…