Em resposta a uma nova taxa imposta pelo presidente Donald Trump, o governo chinês anunciou uma tarifa adicional de 50% sobre importações provenientes dos Estados Unidos. Com isso, a tarifa retaliatória total aplicada pela China sobre produtos americanos sobe de 34% para 84%, marcando uma significativa escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Uma guerra tarifária, como a que se intensifica entre EUA e China, tende a elevar os preços para os consumidores. As tarifas sobre importações funcionam como um imposto que pode ser repassado ao comprador final nos EUA, encarecendo bens de consumo e insumos industriais. Globalmente, a disputa perturba cadeias de suprimentos, reduz o comércio internacional e gera incerteza econômica, podendo impactar os preços e o crescimento em outros países que dependem desses mercados ou que integram as cadeias produtivas afetadas.
A exportação global de café verde atingiu 11,12 milhões de sacas em fevereiro de 2025, um aumento de 6,6% em relação ao mesmo mês de 2024, conforme dados da Organização Internacional do Café (OIC). Apesar da alta mensal, o volume acumulado nos primeiros cinco meses da safra 2024/25 (50,52 milhões de sacas) apresentou um leve recuo de 0,8% comparado ao período anterior. Considerando os últimos 12 meses até fevereiro, a exportação de café arábica cresceu 11,15%, enquanto a de robusta diminuiu 1,50%.
A China classificou como "chantagem" a nova ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar tarifas sobre produtos chineses para 50%, prometendo "lutar até o fim" caso Washington prossiga. Pequim reiterou a exigência de cancelamento das tarifas unilaterais americanas, o fim da "supressão" de sua economia e a retomada do diálogo baseado em respeito mútuo. A declaração ocorre em meio a uma escalada na disputa comercial, após a China já ter aplicado tarifas retaliatórias a produtos dos EUA na semana anterior, e acontece na véspera de uma defesa dos interesses chineses na OMC. Relatos indicam dificuldades da China em estabelecer diálogo com a Casa Branca.
Os preços do petróleo sofreram uma queda acentuada de até 8% nesta sexta-feira, alcançando o menor nível desde meados de 2021, no auge da pandemia de coronavírus. A forte desvalorização ocorreu após a China anunciar tarifas adicionais de 34% sobre produtos dos EUA em resposta às recentes medidas tarifárias impostas pelo presidente Donald Trump, intensificando a guerra comercial entre as duas potências. Com a decisão da China, o petróleo Brent caiu US$ 4,75, ou 6,77%, para US$ 65,39 por barril, enquanto o WTI perdeu US$ 4,91, ou 7,33%, chegando a US$ 62,04. Ambos os contratos futuros se encaminhavam para as maiores perdas semanais em mais de dois anos. A retaliação chinesa gerou temores de que a guerra comercial global prejudique o crescimento econômico e a demanda por commodities, incluindo petróleo. A decisão da Opep+ de acelerar o aumento da produção, com a adição de 411 mil barris por dia a partir…
A consultoria StoneX revisou para baixo sua estimativa para a safra de café do Brasil 2025/26, prevendo agora 64,5 milhões de sacas de 60 kg, uma redução de 1,7% em relação à projeção anterior. A diminuição foi atribuída a problemas climáticos, principalmente com o café arábica, que deve sofrer uma queda de 13,5% em comparação ao ciclo anterior. A revisão ocorreu após a equipe da StoneX realizar nova visita aos cafezais nas principais regiões produtoras, identificando impactos negativos, especialmente em São Paulo, no sul do Espírito Santo, e em partes de Minas Gerais. De acordo com o analista Fernando Maximiliano, o clima afetou negativamente as lavouras, com três ondas de calor registradas no primeiro trimestre de 2025. A produção de café arábica foi estimada em 38,7 milhões de sacas, contra 40 milhões na previsão anterior, enquanto a produção de café canéfora (robusta e conilon) aumentou para 25,8 milhões de sacas, um…